Vinhas

As nossas antigas vinhas Vines Centenarias estão localizadas na Serranía de Francia, em Salamanca, a 750 metros acima do nível do mar, em Miranda del Castañar e em Valtiendas, Segóvia, num Páramo a uma altitude de 1.000 metros acima do nível do mar.

Na Serra de Salamanca estão as nossas vinhas Rufete, Calabrés, Aragonés e Rufete Blanco, enquanto em Valtiendas estão as nossas vinhas Garnacha e Tinta del País.

Solo Vivo

Os solos da Serra caracterizam-se pelo seu grau de acidez, o que confere aos nossos vinhos uma identidade única e particular. Em toda a área de produção encontramos uma grande diversidade geológica e edáfica de solos, como solos arenosos que devem a sua origem à rocha granítica, ou solos argilosos de xisto. Em suma, as vinhas Plantadas em cada área, ficam imersas nas nuances que cada terreno lhes proporciona, mantendo a essência de cada terroir.

Clima

A Serra de Francia tem um clima mediterrâneo úmido. Com invernos relativamente curtos e não muito frios. Os verões costumam ser longos, quentes e secos, mas com algumas noites frias. Tanto no outono como na primavera chovem abundantemente, equilibrando assim a baixa capacidade de absorção dos solos.

Este clima favorece o correto amadurecimento das nossas uvas, proporcionando uma boa acidez e permitindo o desenvolvimento de aromas característicos das castas da nossa região.

Varietais

Os nossos vinhos DOP Sierra de Salamanca, produzidos apenas com castas autóctones, trazem as marcas de um território único, de vinhas centenárias em socalcos de montanha, o que lhes confere a sua personalidade sumptuosa.

Baseamos a nossa produção inteiramente em uvas provenientes de vinhas próprias como Rufete Tinto, Calabrés, Aragonés, Rufete Blanco, Albillo, Godello, Garnacha e Tinta dl País.

• Rufete Vermelho: Conhecido como Pinot Aigret e Pinot Cioutat entre outros sinônimos, é uma mutação do Pinot Noir já plantado anteriormente na Alsácia. Cacho compacto de uvas com casca azulada muito fina, proveniente de um ciclo de maturação precoce. Proporciona vinhos de grande frutado e frescor com boa acidez.​

• Calabresa: A Diocese da Calábria numa missão muito antiga a Salamanca onde teriam plantado Garnacha Tinta, hoje chamada localmente pelos viticultores nativos, La Calabrés. Variedade com longo ciclo de maturação proporciona aspectos florais e frescos neste clima de solos frios.​

• Aragonês: Seria o clone mais antigo do famoso Tempranillo, um cacho mais fino e de casca grossa que oferece maior estrutura.

• Rufete Branco: Tradicionalmente conhecido como Verdejo Serrano, não é um clone de Verdejo nem uma mutação de Rufete Tinta. É ideal para vinhos macerados com película e/ou envelhecimento. Novo parágrafo

• Albilo: Originário de Castela e Leão, e também conhecido como Turruntes ou Torrontes, apresenta uma grande variabilidade, divide-se em dois grupos que se diferenciam pelas folhas adultas e pelo tamanho das cepas em Albillo Mayor, muito vigoroso e ereto e Albillo Real , pouco vigoroso e com hábito rasteiro.

• Godello: Também chamada de Agudello, Verdeja, Verdelho ou Berdello Ojo de Gallo, é a variedade mais importante da DO Valdeorras e, além disso, está presente em outras denominações de origem como Monterrey e Bierzo (Castilla y León), onde é acredita-se ser originário por volta do século XII. É de excelente qualidade e apresenta um perfil aromático complexo e diversificado com uma maturidade específica. É um cacho pequeno e denso cujo bago é de tamanho médio e de cor entre o verde e o amarelo.

• Granada: Grenache é uma das uvas para vinho tinto mais plantadas no mundo. Grenache é simplesmente referida como vermelha ou noir, embora tenha uma série de parentes que também são amplamente difundidos, destacando-se a Grenache branca., Garnacha Peluda e Garnacha Tintorera

  
  

  • Tinta do País: A uva Tempranillo, também chamada de Tempranilla, Tinta del País ou Cencibel, entre outros nomes, é uma variedade de uva vermelha cultivada extensivamente para produzir vinhos tintos encorpados na Espanha, de onde é originária. É muitas vezes referida como a "uva nobre" de Espanha. O seu nome é uma abreviatura de precoce, que se refere ao facto de amadurecer várias semanas mais cedo do que a maioria das castas tintas espanholas.